Da Carolina do Norte, chega Jack Xerxes Fussell, cujo disco de estreia - “Jack Xerxes Fussell” - acaba de ser publicado. Produzido por outra
estrela ascendente da guitarra americana, William Tyler, o álbum é um
irreverente repositório de estilos e sonoridades tradicionais que atravessam em
igual medida quer a cartografia, quer a
cronologia da sociedade sulista americana.
As canções são a um tempo simples ( rurais ) e complexas ( sofisticadas
), e tanto relembram a elegância de Leo Kottke ou Robbie Basho, este despojado
da componente “eastern”, como descem no mapa até encontrarem o blues dos
pântanos de Everglades.
Dito isto, não estamos de modo algum perante a chamada
invenção da roda, mas ante o déficit de talento e bom gosto que por aí grassa,
“Jack Xerxes Fussell” é um companheirão e passa perfeitamente por essencial.