Jason Smith é um velho conhecido.
Na última década inventou riffs e exercitou o fuzz no seio dos Dead Meadow. No presente futuro ( segundo o próprio, mais precisamente no ano 5.772 ) foi sensível ao apelo do “gothic country” e desatou a escrever as canções que num passado longínquo os Wooven Hand, Howe Gelb ou Miracle Legion foram deixando pelo caminho.
Os Old Testament são o instrumento utilizado para o efeito e o álbum de estreia homónimo posiciona-se naquele espaço onde habitualmente se movimenta(ra)m Steve Earle, Townes Van Zandt, o Dylan das Basement Tapes ou de Pat Garrett & Billy the Kid, Jeff Tweedy ou Dan Auerbach.
O resultado é surpreendente e canções como “Skin and bones”, “Summer Grass” e o delirante raga “Now as in ancient times” são tudo menos banais. Mais, diria que são fortíssimas candidatas a marcar a agenda de 2015.
