Depois de “Pleiades” e de “Sunya”, “Hollow
Ox” é o terceiro registo do grupo homónimo e, de acordo com o seu
mentor Cole Street, o último.
Oriundo do Tennesseee, o projecto terá sido por certo o mais
anglófilo a emergir no Nashville. Incidindo na superfície de um interminável
écran “spacey”, a música de Cole Street balança entre o orgânico e o
electrónico, procura horizontes “larger than life”, pautando-os com as
guitarras que Durutti Column e
Chameleons inventaram no inicio dos 80’s do passado século. Atmosferas cósmicas
em formato cinemascope profusamente
pinceladas a nostalgia, impressionam a espaços.
Mas “Hollow Ox” transporta um senão: a
ausência de novidade. Quando comparado com “Sunya” e sobretudo com “Pleiades”,
o novo registo sai diminuído. Porque não é tão inovador quanto aqueles, ou
porque o impacto que resulta da novidade se desvaneceu. Talvez por isso Cole
Street tenha já assumido tratar-se da derradeira etapa do projecto.