17/07/14

Hollow Ox "S/t"


Depois de “Pleiades” e de “Sunya”, “Hollow Ox” é o terceiro registo do grupo homónimo e, de acordo com o seu mentor Cole Street, o último.
Oriundo do Tennesseee, o projecto terá sido por certo o mais anglófilo a emergir no Nashville. Incidindo na superfície de um interminável écran “spacey”, a música de Cole Street balança entre o orgânico e o electrónico, procura horizontes “larger than life”, pautando-os com as guitarras  que Durutti Column e Chameleons inventaram no inicio dos 80’s do passado século. Atmosferas cósmicas em formato cinemascope  profusamente pinceladas a nostalgia, impressionam a espaços.
Mas “Hollow Ox” transporta um senão: a ausência de novidade. Quando comparado com “Sunya” e sobretudo com “Pleiades”, o novo registo sai diminuído. Porque não é tão inovador quanto aqueles, ou porque o impacto que resulta da novidade se desvaneceu. Talvez por isso Cole Street tenha já assumido tratar-se da derradeira etapa do projecto.