Há anos, décadas, que não lia o Rock & Folk.
A capa do mais recente número "obrigou-me"a mudar o hábito.
Um dos discos da minha vida está lá plasmado, a propósito dos 40 anos da respectiva publicação.
Mais, a tarefa de voltar a escrever sobre "L.A. Woman" foi entregue a Philippe Garnier, um dos jornalistas que, precisamente nas páginas do velho Rock & Folk, para além da música, mais me ensinou sobre a literatura e o cinema americanos do século passado.
Pouco ou nada me interessa a recente reedição de "L.A. Woman", deformada por takes e sub-takes de duvidosa qualidade ( do tal inédito "She smells so nice" nem vale a pena falar ), a mim basta-me o álbum original - brilhante, enxuto e sem qualquer tipo de gorduras -, tal como foi remasterizado há um par de anos.
O importante aqui é a forma como este pedaço de história nos é (re)contado por Philippe Garnier!