Imaginem um cenário onde se sobrepõem os drones electrónicos de Edgar Froese e Klaus Schulze - nos primeiros álbuns a solo livres dos Tangerine Dream e Ash Ra Tempel - , com um Will Oldham ainda juvenil nos Palace Brothers, mas no feminino.
Acrescentem umas pitadas de folk-pagão e as influências orientais que Davy Graham e a Incredible String Band introduziram na música tradicional popular na segunda metade da década de 60.
Acrescentem umas pitadas de folk-pagão e as influências orientais que Davy Graham e a Incredible String Band introduziram na música tradicional popular na segunda metade da década de 60.
Genericamente, é assim que soa “Photosynthesis” dos The Plants.
Ao quarto registo, o duo de Portland ( Josh Blanchard e Molly Griffith Blanchard ) atingiu a maturidade que procurava. “Photosynthesis” é subtil, sensível e filigrânico. Ao mesmo tempo tão natural que soa melhor escutado ao ar livre, em contacto directo com os elementos da natureza, pastoral e bucólica.
Poderá não ser completamente inovador ( facto a que estamos tão habituados que quase já ninguém se espanta ), mas define um espaço de uma beleza intimista e sem tempo. Muito provavelmente, um futuro clássico da linguagem “psychedelic folk rock” moderna.