Brighton, outono de 1968. A Mike Stuart Span acabara de assinar pela Elektra Records.
Depois da Incredible
String Band e dos Eclection, constituiam
a terceira aposta da editora americana no Reino Unido. Jac Holzman pretendia
vender um produto novo e o nome da banda mudou para Leviathan. Para além disso pouco se alterou; a matriz continuava a
balouçar entre o “mod” e o psicadélico, em linha com o seu tempo.
Depois de alguns singles de sucesso mediano, a banda avançou
para a gravação de um álbum. No final de 1969, quando se esperava a respectiva
edição, Holzman cancelou o projecto e as fitas foram arquivadas.
47 anos volvidos “Leviathan, The Legendary Lost Elektra Album”
chegou enfim. Testemunho de uma grande banda de blues-rock psicadélico, o álbum
é atravessado pela inspirada guitarra de Brian Bennett e guarda, entre outros,
os belíssimos “Second Production”, “Flames” e uma versão lenta do clássico
“Evil woman”. Histórico no mínimo.