“The Electric Muse, The story of folk into rock”, mais tarde
revisitada em “The New Electric Muse”, será porventura a mais completa e
visionária das compilações que se debruçaram sobre a renascença folk britânica.
Há muito esgotados, os dois volumes de “The History of UK Underground
folk-rock 1968-78” publicados pela Kissing Spell, são também essenciais
para se aquilatar da verdadeira dimensão do talento que vagueou pelas margens daquele
movimento.
A recente edição de “Dust on the nettles, A journey through the
british underground folk scene 1967-72” é, para além de oportuna, uma
belíssima adenda às colectâneas referidas. Elaborada e anotada por David Wells, estende-se por 3 cds e
inclui um booklet de 36 páginas feito de uma profusão de notas históricas e
curiosidades diversas.
Sessenta e três temas repartidos por nomes moderadamente
conhecidos ( Duncan Browne, Shelagh McDonald, Heron, Trader Horne, Fairport
Convention, Parchment, Oberon, Dando Shaft, Beau, Mick Softley, Anne Briggs) e outras
tantas preciosidades mais ou menos anónimas, como Gerald Moore ( caso tivesse
sido publicado em 1972, “Pilgrim” correria o sério risco de se transformar num
hit ), Magnet, Paper Bubble, Melton Constable, Tuesday, Dry Heart, Chimera ou
Marie Celeste, são aqui oficialmente publicadas pela primeira vez.
Pouco menos que fundamental!