O período de ouro do “acid-folk” inglês – 1967/1971 – continua a influenciar ( diria cada vez mais ) novas gerações de músicos, grande parte deles não eram sequer nascidos à época.
Oriundos de Leeds, os Beneath the Oak têm em “Utopian Folk” o seu opus de estreia. Paul Wale ( voz, mandolim e guitarra acústica ) lidera e Miranda Higgs acrescenta uma muito interessante voz pastoral. Relativamente a este registo, o mínimo que se poderá dizer é que o trabalho de casa foi aturado, sendo que os ecos da Incredible String Band, Pentangle ou dos Trees são mais do que óbvios, um facto que para o Atalho funciona como um simpático cartão de visita.
As canções, não sendo absolutamente brilhantes, são de fino recorte. As vocalizações e respectivas harmonias condizem e a atmosfera que predomina em “Utopian Folk” é naturalmente serena, bucólica, matizada pelas tonalidades “acid-folk late 60s, apresentando aqui e ali inflexões em direcção ao folk progressivo que os Spriguns de Mandy Morton, Stone Angel ou Caedmon nos deixaram.
Tudo somado, “Utopian Folk” é um muito interessante “patchwork” sonoro que nos conforta neste Novembro chuvoso e simultaneamente nos deixa com um pé no passado e outro no presente. Indecisos …
As canções, não sendo absolutamente brilhantes, são de fino recorte. As vocalizações e respectivas harmonias condizem e a atmosfera que predomina em “Utopian Folk” é naturalmente serena, bucólica, matizada pelas tonalidades “acid-folk late 60s, apresentando aqui e ali inflexões em direcção ao folk progressivo que os Spriguns de Mandy Morton, Stone Angel ou Caedmon nos deixaram.
Tudo somado, “Utopian Folk” é um muito interessante “patchwork” sonoro que nos conforta neste Novembro chuvoso e simultaneamente nos deixa com um pé no passado e outro no presente. Indecisos …