Como é público, efemérides não são uma predilecção por aqui.
Para o Atalho as coisas/acontecimentos/discos foram o que foram, no tempo e no espaço
em que aconteceram. Se importam, social e musicalmente, investigam-se e
estudam-se. Em sentido inverso, ignoram-se.
Também não é segredo para quem tem a paciência de aqui vir
ler de quando em vez, que do ponto de vista estritamente musical, 1971 é, para
o Atalho, o ano de todos os anos.
Correria no entanto dois riscos: 1) não seria nunca consensual
e 2) existiriam fortes de hipóteses de umas horas depois a lista já estar
desactualizada. Cinco décadas volvidas é frequente ainda tropeçar em álbuns oriundos daquela safra e que
nunca houve oportunidade de conhecer e escutar em devido tempo.