03/07/25
Record Files ( 32 )
22/06/25
Lost Nuggets ( 204 )
18/06/25
Lamb "An Extension Of Now: Unreleased Recordings 1968-1969"
“Above all, we weren’t trying to do anything like anybody
else. We were odd for the oddballs! We just simply did what came out. That was
really what makes, I think, our music stand apart.”
( Bob Swanson )
Impossível de caracterizar, Lamb ( duo constituído por Bob
Swanson e Barbara Mauritz ) criou uma das mais ecléticas e intrigantes obras
musicais que São Francisco conheceu nos finais dos 60s.
Coexistem nos seus três LPs fragmentos de folk, rock, roots,
country, gospel, clássico, psicadélico, blues, raga-rock…, todos ou à vez
contribuindo para a criação de uma aura tão mística quanto esotérica a qual,
naturalmente, e tendo em consideração os padrões comummente vigentes e
celebrados na música da west cost da época, nada ajudou ao sucesso do projecto.
Até há pouco tempo admitia-se que “A Sign of Change” ( 1970), “Cross Between” e “Bring Out The Sun” ( ambos de 1971 ) seriam os únicos testemunhos do trabalho que o duo levou a cabo. Sabe-se agora que Bob Swanson tinha na sua posse fitas contendo gravações que pré-datam o primeiro álbum em quase dois anos. Julho de 1968 mais precisamente.
Austero, predominantemente acústico, “An Extension of Now:
Unreleased Recordings 1968-1969” reúne um conjunto de temas que sem grande
risco poderemos classificar de inéditos, tanto mais que os poucos que vieram a
integrar o alinhamento dos álbuns acima, conhecem aqui desenvolvimentos e
versões diversas.
Ancorado em dois títulos: “Flotation” e “La Plaza De La Paz”,
“An Extension Of Now” é um estimulante desafio que, uma vez cumprido, se revela
amplamente recompensador.
Somam-se, um excelente aúdio ( tendo em conta a idade das
fitas ) e as notas de Richie Unterberger, informativas e competentes como é de
resto habitual.
06/06/25
Lost Nuggets ( 203 )
29/05/25
Sunlight "Creation of Sunlight"
“Despite the reissues some people are still unfamiliar with
this Sunset Strip-style psych wonderama, so full of 60s summer charm you’ll
play it over and over. Strawberry Alarm Clock’s first two LPs seem an obvious
reference for these guys, and they pull it off with equal talent and class.
There’s hardly a dull moment as “midnight travels to Mulholland Drive” are
projected, with swinging Hammond-guitar interplay and upbeat vocal harmonies.
To me, one of the most essential LA rarities, on the same label as Merkin.”
( Patrick Lundborg, “The Acid Archives” )
Habitualmente tendo a concordar com as opiniões que Patrick
Lundborg expressou nos seus The Acid Archives. Porém, no caso presente não
seria tão entusiasta.
“Creation of Sunlight”, publicado em 1970 na privada Windi
Records e agora oficialmente reeditado, tem os seus momentos; alguns dos temas
são consistentes - “Light without heat”,
“In the middle of happy”, Second thoughts” ou “Colors of love” ( todos saídos
da pena do vocalista Gary Young ) -, contudo a maioria está longe de convencer.
Vocalizações indistintas, um caldo de sunshine-pop mesclado
com fuzz, órgão omnipresente ( e não, o
título “Hammond Eggs” não é uma caricatura ao contrário do que se poderia
pensar ) algures entre o padrão Eugénio Pepe e as prestações de Gregg Rolie nos
primeiros Santana, são alguns dos condimentos que os meus ouvidos questionam e
que tornam o álbum algo maçador, a roçar o mainstream, arriscaria.
Dito isto, “Creation of Sunlight” terá os seus apóstolos e merece
certamente o tempo de uma audição. Os mais de quatro dígitos a que hoje se transacionam os escassos
originais em circulação são, ao invés, totalmente injustificados.
25/05/25
Lost Nuggets ( 202 )
20/05/25
"World Countdown"
“World Countdown advocates that MUSIC is a strong emotional
unifying force for good, and if promoted and expanded it will unite peoples of
all tribes, languages, colours, countries and circumstances in peace and love.
Hence the predominant purpose of this newspaper.”
( Charles Royal, February 1967 )
Por vezes referido como Royal’s World Countdown, o jornal World Countdown foi publicado na California ( San Francisco e Hollywood ) entre os anos de 1966 e 1969. Editado por Charles Royal, foi objecto de periodicidade mensal, quinzenal ( mais tarde ) e conheceu 29 edições.
O agora publicado “World Countdown, Music Newspaper, August 1966 – July 1967” ( Edição de Richard Morton Jack, publicação de Lansdowne Books Limited ) reproduz página por página as primeiras 16 edições do jornal, abrangendo o fim da carreira dos Beatles e o pleno florescimento do rock underground com o Monterey International Pop Festival.
12/05/25
Record Files ( 31 )
Provavelmente o único álbum onde Jimmy Page e Richard
Thompson partilham a guitarra solo, “Love Chronicles” foi editado no Reino Unido
em Janeiro de 1969.
Nos Estados Unidos e Canadá, o disco foi licenciado pela Epic que
optou por um design diferente. No caso recuperando a foto de Sophie Litchfield
que figurava no verso da capa inglesa, para a destacar na frente.
Um dos grandes discos de Al Stewart ( “Zero she flies” será outro
), “Love Chronicles” conta com mais prestações da família Fairport Convention.
Assim, para além de Richard Thompson ( sob o pseudónimo de Marvyn Prestwick por razões contratuais ), estão também presentes Ashley Hutchings no baixo, Martyn Lamble ( Martyn Francis ) na bateria e Simon Nicol ( Brian Brocklehurst ) na guitarra.
09/05/25
Richard, Cam & Bert "Somewhere in the stars"
1968, Greenwich Village, Nova Iorque. Richard Tucker,
Campbell Bruce e Bert Lee, formam uma banda a qual titulam Richard, Cam &
Bert.
Cantores veteranos do Central Park e das ruas MacDougal e
Bleecker, colaboraram regularmente com Fred Neil, Tim Hardin e Karen Dalton ( à
época casada com Tucker), tendo actuado amiúde nos conhecidos Gaslight Cafe, Village
Underground ou Olive Tree Cafe.
Daí até gravarem para a Trilogy Records o hoje esquecido e
menosprezado álbum “Private Pressing” (
1970 ) foi um pequeno passo.
Previamente, meados de 1969, o trio frequentara os
Peer-Southern Studios gravando um conjunto de demos exploratórias cujo
objectivo, entre outros, seria produzir material/canções passíveis de serem
vendidas a outros artistas. Alguns desses temas acabaria regravados para
“Private Pressing”; a maioria porém permaneceu inédita.
A atmosfera é rústica e descontraída. No conjunto, os 13
títulos soam francamente agradáveis e, a
espaços, inspiradores.
As raízes e influências estão todas lá: “Sweet Mama”, uma
versão do tema de Fred Neil; “Sleeping in the garden” escrita a meias entre
Tucker e Karen Dalton; “Are you leaving for the country” outra canção de Tucker
repescada em 1971 por Karen Dalton para o seu álbum “In my own time”.
Para além destas, refiram-se ainda os coloquiais “Sitting in
the kitchen” e “My health is failing me Baby” mas, sobretudo, o tocante “One of
these first nights”, um título de Campbell Bruce a merecer ser resgatado da
penumbra que o reteve mais de meio século.
Os incondicionais de Tim Hardin detectarão em “Somewhere in
the stars” ecos que lhes parecerão familiares. Faz todo o sentido; enquanto juntos
Tucker e Dalton formaram um trio com o compositor originário do Oregan, tendo
realizado diversas actuações.
Tudo somado, uma muito interessante curiosidade histórica.
07/05/25
Lost Nuggets ( 201 )
03/05/25
Artefactos ( 140 )
29/04/25
Lost Nuggets ( 200 )
28/04/25
21/04/25
"Motor City Is Burning, A Michigan Anthology 1965-1972"
19/04/25
Lost Nuggets ( 199 )