15/01/25
Lost Nuggets ( 193 )
05/01/25
Lost Nuggets ( 192 )
23/12/24
Leituras
Ruy Castro, Tinta da China, 230 páginas, 2024
Mário Correia, Sons da Terra, 224 páginas, 2022
28/11/24
Lost Nuggets ( 191 )
20/11/24
Lost Nuggets ( 190 )
15/11/24
Crosby, Stills, Nash & Young "Live at Fillmore East, 1969"
“What we lacked in finesse we made up for in
enthusiasm. The better arrangements were still to come. A band on the run.
Expecting to fly.” ( Stephen Stills, no booklet da edição )
Stills acertou na mouche. Revisão da matéria dada. Pouco a acrescentar
e nada a retirar.
“Live at Fillmore East, 1969” ( 20 de Setembro para sermos
precisos ) é uma curiosidade histórica, apenas.
As prestações acústicas estão próximas das que já conhecíamos
de “Four Way Street”, captadas em Junho e Julho do ano seguinte.
O alinhamento eléctrico é algo mais entusiasmante. Sendo que
para tal concorrem os extensos 16m19s que
dura “Down by the river”, com Stills, Crosby, Greg Reeves e Dallas Taylor a ocuparem
muito bem o espaço dos Crazy Horse em “Everybody knows this is nowhere”, bem
como o hoje relativamente esquecido “Sea of Madness”, não obstante ter feito
parte da banda sonora de “Woodstock” e integrado o Volume I dos Neil Young
Archives.
No mais trata-se “do mercado a funcionar”.
13/11/24
Lost Nuggets ( 189 )
30/10/24
KEITH NOBLE "Mr. Compromise"
“Mr. Compromise” merecerá a fama que o precede? Sim, não ou
ainda talvez. Rigorosamente nada a ver com Pink Floyd ( qualquer que seja o
ângulo ou a época que se aborde ), os 10 temas que compõem o álbum, porventura
por terem sido compostos e gravados em diferentes épocas, carecem de
uniformidade.
O lado A, exceptuando o tema título, fica muito aquém das expectativas,
e as hipotéticas comparações com Al Stewart ou Roy Harper são manifestamente
exageradas.
O lado B é por seu turno, francamente interessante. “Dandelions have their day”,
“Weather”, “King of Iceman” e “Ashes and Silver” são das melhores filigranas,
aqui e ali experimentais, que o psych-folk britânico da época foi capaz de
produzir. E, estes sim, são temas a escutar com a devida atenção.
A mais de meio século de distância, percebe-se que “Mr.
Compromise” não poderia ter tido título mais adequado.
26/10/24
20/10/24
14/10/24
Jardins do Paraíso ( 86 )
Publicado no México em 1969, embora gravado em Janeiro do ano
anterior na República Dominicana por um colectivo de músicos porto-riquenhos, “Kaleidoscope”
permanece um disco raríssimo e porventura uma das maiores obscuridades do
período em apreço.
Na altura em que o álbum foi concebido, o psicadelismo, designadamente o americano, encontrava-se no seu zénite. Daí não ser estranho que “Kaleidoscope” seja sobretudo influenciado pelas sonoridades americanas e quase nada por aquelas que atravessavam o Atlântico.
O fuzz, os riffs e um omnipresente órgão planante não deixam
espaço para a mais pequena dúvida. The Doors, 13th Floor Elevators ou Iron
Butterfly, corporizam algumas das sonoridades que assomam à memória quando se escutam temas
como “Hang out”, “Hole in my life”, “Colours” ou “I’m here, he’s gone, she’s
cryin”. As guitarras em modo fuzz e/ou riff, vão colorindo as telas que o órgão
( muito “The End” / “When the music’s
over” ) cria de forma obsessiva e hipnotizante.
E depois há “Once upon a time there was a world”; uma suite
que resume toda a essência da linguagem psicadélica da época. Tão líricos
quanto dramáticos, os 8m 10s que a
compõem definem na perfeição o legado único do colectivo Kaleidoscope.
Se existem reedições oportunas e necessárias, esta é
seguramente uma delas.