Já o referi aqui no Atalho. Tony Dale além de um inspirador,
foi um amigo.
Na sua editora, Camera
Obscura Records, activa entre 1997 e 2009, publicou alguns dos mais
interessantes e visionários projectos da música moderna. Tenho inclusivé fundadas
dúvidas que, após o assentar da poeira do tempo, seja possível escrever com
seriedade sobre a história da música daquela época sem lhe fazer a devida vénia
e uma vincada referência.
Um dos artefactos que mais ciosamente guardo é a compilação “Seratonin
Ronin”. Publicada em 1998 numa edição especial de 50 unidades ( o meu
exemplar ostenta o nr. 37 ), inclui 17 temas, parte deles inéditos à data.
Os nomes incluídos vão desde os Alchemysts até Salamander,
passando por Green Pajamas, Abunai, Stone Breath, Primordial Undermind, Azuza
Plane ou Alastair Galbraith.
E pouco mais haverá a acrescentar. A não ser que encontrar um
exemplar deste artefacto deve ser uma tarefa quase impossível e seguramente
onerosa.