Tim Hardin ( 1941-1980 ) foi um dos grandes
songwriters dos 60s. Teve um ocaso artístico doloroso que, como era
previsível, desaguou num desaparecimento prematuro.
Deixou no entanto um riquíssimo portfolio de canções, muitas
das quais foram usadas ( grande parte delas abusadas ) por artistas menores,
desesperados por um hit que lhes relançasse a carreira.
“Reason to
believe”, “If I were a carpenter”, “Misty Flowers”, “How can we hang on to a
dream”, “Don’t make promises you can’t keep” ou “Red Balloon”, são apenas alguns desses momentos geniais que
a história guardou.
“Reason
to Believe, The songs of Tim Hardin” é, creio, o primeiro tributo ao
compositor. Observa todas as qualidades e defeitos inerentes a
este tipo de iniciativas.
Mark Lanegan está igual a si próprio em “Red Balloon”, Gavin
Clark trata bem “Shiloh Town” e Alela Diane é excelente em “How can we hang to
a dream”. O resto não impressionou especialmente o Atalho.
Daí que para quem não conheça este verdadeiro peregrino dos
sentidos, a sugestão seja procurar rapidamente “Tim Hardin 1” (1966), “Tim
Hardin 2” (1967), “Tim
Hardin
3” (1968) e “Tim Hardin 4” (1969). Nada melhor para entrar no mundo desta alma penada sob a forma
de génio.