19/09/25
"When Will They Ever Learn? A Story of U.S. Folk Music 1963-1969"
17/09/25
Lost Nuggets ( 205 )
11/09/25
Artefactos ( 141 )
Jorn R. Andersen, com Kjell Stalhane e Haaken Eric Mathiesen
Edições privadas, publicadas entre 2003 a 2008
Noruega
08/09/25
David Ackles "Down River, In Search of David Ackles"
248 páginas
14/08/25
Duffy Power & Argent "Hell Hound: The Lost 1971 CBS Album"
“Duffy Power. You remember the name! Used to be a rock and roll
singer … Duffy Power is still playing good music today but must be one of the unluckiest
men around for he always seems to gain recognition in hindsight.” ( Sounds,
Abril 1972 )
Entre os primeiros singles ‘rock and rollianos’ para a
Fontana e Parlophone no início dos 60s e o opus “Innovations”, gravado entre
1965 e 1967 ao lado de John McLaughlin, Jack Bruce, Danny Thompson e Terry Cox mas
apenas publicado em 1971, o nome de Duffy Power surgiu apenas em 1969 na
compilação “Firepoint” ( vidé Lost Nuggets nº 169 ) por via da inclusão de dois
dos seus temas.
No entretanto, após o fim dos Zombies e o dealbar dos Argent,
Rod Argent e Chris White ensaiaram ainda que de forma fugaz alguns projectos autónomos
de gravação/produção, sendo que um deles acabaria por incidir sobre Duffy Power,
uma admiração antiga de ambos.
As sessões decorreram entre 1970 e 1971 e, para além dos
quatro membros dos Argent, contaram com as colaborações de Ollie Halsall, Neville
Whitehead, Sam Mitchell, Danny Thompson e Terry Cox entre outros.
“Hell Hound: The Lost 1971 CBS Album” protagoniza, finalmente
o reconhecimento. Em retrospectiva, ( Duffy Power faleceu em 2014 ) e sem
grande margem de erro, é possível afirmar que caso tivesse sido publicado em
tempo, seria hoje visto como um clássico ou, no mínimo, como um clássico obscuro.
Em primeiro lugar a voz, aquela voz profunda e “suja” própria
dos cantores que vivem com o blues colado à pele; depois as sumptuosas versões (
a já referida “Hummingbird”, “Corrina” de Taj Mahal, “Lover’s Prayer” de Randy
Newman e “Lawdy Miss Clawdy” de Lloyd Price ); por fim os originais “Song about
Jesus”, “The River” ou “Sally Plain”.
“Hell Hound: The Lost 1971 CBS Album” não pretende reescrever
a história, antes reposicioná-la.
07/08/25
Record Files ( 33 )
Local onde, entre os anos de 1964
e 1972, operou o lendário clube Les Cousains, 49 Greek Street no bairro
londrino do Soho, é também o título de uma muito interessante e pouco conhecida
compilação do inicio dos 70s.
Com dedicatória: “For everyone
who’s ever been on, played or sung at 49 Greek Street”, o álbum agrupa um
conjunto de artistas com ligações contratuais a Sandy Roberton, o qual se encarregou da produção e também
da constituição da banda de apoio ( Ashley Hutchings, Danny Thompson, Martin
Stone, Andy Roberts, Terry Cox, Alan Davies e Gordon Huntley entre outros ).
À época, dos dez temas presentes nove
eram inéditos, sendo que apenas “Spread Your Carpet” na voz de Nadia Cattouse
tinha sido anteriormente publicado na compilação “Folk Festival”.
Os restantes constituem pequenas
pérolas do psych-folk britânico com particular destaque para “Shifting Sands”
pelos Synanthesia, o instrumental acústico “Untitled Piece” de Andy Roberts, “Running
Shoes” de Al Jones ou “Strange Fruit” e “Persuasion” dos Tin Angel ( os Hard
Meat aqui sob pseudónimo por razões contratuais ).
Andy Roberts – “Untitled Piece”
Tin Angel ( Hard Meat ) – “Strange
Fruit”
Synanthesia – “Shifting Sands”
Keith Christmas – “Robin Head”
Robin Scott – “Red Road Digger”
Tin Angel ( Hard Meat ) – “Persuasion”
Nadia Cattouse – “Spread Your
Carpet”
Mike Hart – “Elsie Straws Saga”
Al Jones – “It Takes a Lot To
Laugh, It Takes a Train To Cry” ( Bob Dylan )
27/07/25
Lost Nuggets ( 204 )
20/07/25
16/07/25
Lost Nuggets ( 203 )
14/07/25
09/07/25
Peach & Lee "Not For Sale 1965 - 1975"
“Hold on / It’s Better” um single promocional gravado para a
RCA em 1971, constituía até há uns meses a única publicação oficial de Peach
& Lee ( Arlis Peach e Larry Pee ) uma
dupla originária do Iowa.
“Not for Sale 1965 – 1975” corporiza a primeira edição das
canções que a dupla foi gravando aqui e ali ao longo da década em apreço.
Sequelas dos Beatles, Merry-Go-Round ou Badfinger e prequelas
notórias de Big Star, Raspberries ou Dwight Twilley Band as canções que
integram este duplo álbum são do mais genuíno e empolgante que o power pop
americano produziu, designadamente na época.
Inverosímil o facto de terem ficado por descobrir durante
cinco décadas.
03/07/25
Record Files ( 32 )
22/06/25
Lost Nuggets ( 204 )
18/06/25
Lamb "An Extension Of Now: Unreleased Recordings 1968-1969"
“Above all, we weren’t trying to do anything like anybody
else. We were odd for the oddballs! We just simply did what came out. That was
really what makes, I think, our music stand apart.”
( Bob Swanson )
Impossível de caracterizar, Lamb ( duo constituído por Bob
Swanson e Barbara Mauritz ) criou uma das mais ecléticas e intrigantes obras
musicais que São Francisco conheceu nos finais dos 60s.
Coexistem nos seus três LPs fragmentos de folk, rock, roots,
country, gospel, clássico, psicadélico, blues, raga-rock…, todos ou à vez
contribuindo para a criação de uma aura tão mística quanto esotérica a qual,
naturalmente, e tendo em consideração os padrões comummente vigentes e
celebrados na música da west cost da época, nada ajudou ao sucesso do projecto.
Até há pouco tempo admitia-se que “A Sign of Change” ( 1970), “Cross Between” e “Bring Out The Sun” ( ambos de 1971 ) seriam os únicos testemunhos do trabalho que o duo levou a cabo. Sabe-se agora que Bob Swanson tinha na sua posse fitas contendo gravações que pré-datam o primeiro álbum em quase dois anos. Julho de 1968 mais precisamente.
Austero, predominantemente acústico, “An Extension of Now:
Unreleased Recordings 1968-1969” reúne um conjunto de temas que sem grande
risco poderemos classificar de inéditos, tanto mais que os poucos que vieram a
integrar o alinhamento dos álbuns acima, conhecem aqui desenvolvimentos e
versões diversas.
Ancorado em dois títulos: “Flotation” e “La Plaza De La Paz”,
“An Extension Of Now” é um estimulante desafio que, uma vez cumprido, se revela
amplamente recompensador.
Somam-se, um excelente aúdio ( tendo em conta a idade das
fitas ) e as notas de Richie Unterberger, informativas e competentes como é de
resto habitual.